Investir em imóveis exige muita pesquisa, muito conhecimento e paciência para identificar boas oportunidades. Você pode comprar para vender, comprar na planta, alugar, reformar ou comprar cotas de fundos imobiliários. Há quem eleja o investimento em imóveis como o melhor entre os disponíveis. Mas sabemos que diversificar ainda é o melhor negócio.
Se você quiser entender de fundos imobiliários, visitar o site da Bovespahttp://www.bmfbovespa.com.br/) é um bom começo. Entrar em contato com sua corretora também pode ser uma alternativa. Busque ANTES de investir todas as informações possíveis e, aí sim, crie uma estratégia e coloque-a em prática.
Imóveis, na minha opinião, são tentadores. Geram lucros ou prejuízos. Mas há aqueles que geram muitas, muitas lembranças. Lembranças de infância, lembranças de vida bem vivida. Espera-se.
Quando procuramos um imóvel como investimento, não devemos colocar o coração na jogada. Ele tem como objetivo gerar lucro e não alimentar nosso afeto. Então nada de apego. Porém, há imóveis aos quais entregamos totalmente nosso coração. Impossível não fazê-lo! No fundo ainda moramos lá, mentalmente e afetivamente. É lá que estão nossas referências, é lá que nossa saudade faz morada. É de lá a lembrança da família reunida ou de amigos queridos, escancarando que a amizade ainda existia. Mudam os endereços, azulejos, tetos, mas o que foi vivido naquele imóvel permanece intacto. Por isso, apesar de saber onde moro hoje, quando alguém me pergunta qual meu endereço, sempre tenho que pensar. Onde moro de verdade?
Por este ângulo, investir em imóveis é mais simples do que carregá-los vida afora.
Não dá para negociar ausência, saudade, cheiro de terra molhada, boas risadas ou frutas colhidas do pé. É possível, sim, tentar elaborá-las e carregá-las conosco com objetivo de lucro afetivo, que nos lembrem de como fomos felizes ou que vivemos a vida na prática e não diante da tela de uma TV.
Lamento muito que hoje muitas crianças, além de não terem tempo para suas infâncias, passem longe desta realidade. Não que seja melhor, mas que pelo menos pudessem ter várias experiências e vivências. Outra dificuldade é que, simbolicamente, muitas crianças acabam sendo clientes de fundos imobiliários. Tem um pouco de cada imóvel: do pai, da mãe, da babá, da madrasta, do padrasto, da vó…
Mas que, apesar dessa fragmentação toda, possam construir dentro de si as boas lembranças do seu imóvel favorito cheio de afeto e boas histórias para contar. E que essa diversificação de imóveis não seja um prejuízo e sim um lucro muito bem assistido pelos adultos que os oferecem.
E você, onde mora?
Abraço!
Fernanda Nunes Gonçalves